O Governo dos DEMO em oração da propina




No dia do Evangelico, feriado em Brasília, eis que mais um vídeo vêm a tona, a oração da propina, que pode ser assistido no link:  http://blogs.estadao.com.br/joao-bosco/category/df/

Parece piada né? E é, um grande deboche para com o povo brasileiro.Os bons senhores que arrecadam dinheiro para comprar Panetones e pagar Fotografias aos pobres para tirarem seus documentos, tá aí, vindo a tona a conta-gotas, Arrudão e todo o esquema de arrecadação da direita brasileira na capital da nação. Segundo nota de Arruda e Paulo Otávio publicada ontem, eles confiam na justiça.
Entenda também a perseguição sofrida pelos indígenas e a derrubada do Cerrado para a construção do bairro de alta classe econômica pela construtora de Paulo Otávio, ainda vice-governador do DF.




Dinheiro até na Meia do Presidente da Câmara dos Deputados Distritais:





Os crimes que vêm sendo cometidos a mando do Governo do Distrito Federal para expulsar os indígenas de suas terras:



Os tratores que estão destruíndo o cerrado a 100 metros do Santuário dos Pajes:




Fora Arruda, Paulo Otávio e toda a corja envolvida, incluíndo claro o senhor feudal RORIZÃO que não vê a hora de voltar!
Fim imediato do Setor Noroeste.
abraços de luta,
Diogo

NOSSO JORNAL - Cotas nas Universidades

Primeira Edição do NOSSO JORNAL, elaborado pelo Coletivo de Articulação em Defesa das Cotas Raciais e lançado na última sexta-feira, dia da Consciência Negra.





Abraços de luta,
Diogo Ramalho - Estudante de Letras Espanhol
Coletivo de Articulação em Defesa das Cotas - UnB
61-8214-6812

Viver é fazer travessias

88 dias depois que parti de Brasília, na sexta-feira 13 de novembro, eis que voltei ao ponto de partida, de onde saí no dia 18 de Agosto, viagem mais miraculosa e cheia de caminhos não previstos impossível, voltei para partir, quantas travessias profundas, quantos rios simbólicos e reais atravessei.


Não poderia imaginar quando sofria por ter que alterar meu caminho sonhado que seria levado a lugares e sentidos tão profundos, a vida brincou em mim como que se transpondo à outra fase, a simbólica idade 25 me puxou pra dentro de tudo o que fui antes para um quem sou, para a serenidade e para a certeza mais presente de que o presente é o instante que passa, que têm de ser agarrado, sentido, inspirado e expirado. 



Nietzsche me disse através de um escrito de um estudante de filosofia, pregado na parede da ocupação de 2009 - "Em última instância, ninguém pode escutar mais das coisas, livros incluídos, do que aquilo que já sabe. Não se tem ouvido para aquilo a que não se tem acesso a partir da EXPERIÊNCIA" 


É caminhando que se sente, caminhando por dentro de si, é dando valor a cada instante que se sente a vida."A vida só se dá para quem se deu" como disse Vinicius de Moraes.


Dia 06 de dezembro quando completo 26 anos volto a caminhar e daí volto a contar os causos que forem surgindo na miraculosidade dessa vida e suas caminhadas, é momento de sentir o cerrado, amar e  sentir esse ceúzão infinito e essa gente ensolarada.


Em breve estarei postando as fotos e escreverei sobre momentos desses 88 infinitos momentos!

beijos,

Diogo

A tragédia que simboliza a UNIBAN e Hitler Zangado!

 Eu estava andando e ouvi a notícia, voltei, cheguei perto da tv e não consegui acreditar no que eu tava vendo, as imagens mostravam toda uma "universidade" linchando em shopin público, quero dizer, praça pública uma estudante que decidiu usar um vestido mais ao seu gosto e que não agradou alguns e por isso foi sugerido até que fosse arrancado a roupa dela, uma coisa tipo o apedrejamento, insanidade. Segui incrédulo por esses dias e quando achava que tinha me assustado o bastante me assustei mais ao ver a decisão do conselho superior no fim de semana de expulsar a aluna. 

Hoje terça-feira o Reitor que Preside o Conselho voltou atraz diante da repercussão internacional de condenação ao episódio acadêmico-educador, e decidiu revogar o feito. 

Me pergunto que educação superior é essa que esse país está nos oferecendo, começamos a ver na prática o que a mercantilização da educação está causando naqueles que deveriam ser os jovens críticos da nação, mercantilização essa da educação nunca vista antes na história desse país como com o PT no poder, realmente Lula da Silva expandiu a educação, pagou 5 vezes mais do que custa um aluno no ensino público federal gratuito, aos empresários da educação que vendem diploma e estavam com vagas ociosas, comprou o silêncio das universidades públicas com o dinheiro do REUNI que prevê metas como o dobro de número de estudantes em 4 anos sem garantir infra-estrutura e professores mínimos para essa espansão às pressas, querendo provocar com isso um inchaço no ensino superior onde as salas de aula estão passando de 20 alunos para 70 a 100 alunos por sala, dentre outras precariedas que se alastram devido a falta de recursos para a expansão, que só se preocupa com os número para a próxima eleição.  

As políticas neo-liberais para a educação do país se aprofundaram e aceleraram o ritmo da mercantilização e deterioração da educação com a falsa bandeira do "para todos".


Abaixo video que me fez rir sem parar, uma paródia do Hitler muito puto de ter o epsódio da UNIBAN  comparado com o Nazismo, dizendo que eles nunca perseguiram mulheres, nunca perseguiram vestido!!! Baum demais da conta para depois de ter vontade de chorar de indignação pela intolerância, chorar de rir dessa trágedia! A Universidade só pode rimar com Liberdade, Liberdade de Pensamento, de Expressão, de Credos e não Credos, de expressão da Individualidade de cada um, qualquer Intolerância no ambiente Universitário é contraditório com tudo o que foi pensada para ser, o que é e o que têm de ser a Universidade.








bjos libertários, a favor das e dos peladões!
Diogo - Estudante da Universidade de Brasília, onde já corri pelado junto a outros e outras estudantes!

Bolívia: El Cocalero

A dica de documentário para este fim de semana é O COCALEIRO, do diretor Equatoriano Alejandro Landes, uma coprodução Bolívia-Argentina. O filme foi filmado por uma câmera de mão do diretor e traz a tona o interior da campanha que levou o aymara Evo Morales a ser o primeiro indigena eleito Presidente da Bolívia, país com 80% de sua população Indígena.


As filmagens iniciam-se 68 dias antes da eleição, o diretor comentou em entrevistas que no meio das filmagens foi suspeitado  por Evo que ele estivesse a serviço da CIA, e depois de passar 2 semanas impedido de filmar, Evo foi convencido do contrário e Alejandro pôde voltar a filmar os bastidores dos dias que antecederam a eleição. O filme mostra quem é o simples cocaleiro da região do Chapare, sindicalista, com toda uma história de vida muito dificil, pobre e sofrida, como a maioria absoluta da Bolívia, que venceu tantas lutas até a vitória da guerra da coca empregada pelos EUA.

A folha de coca para o Bolíviano é um símbolo religioso e cultural dos povos originários, usada a milênios para suportar-se as altas altitudes do alti-plano e com diversas outras finalidades religiosas e medicinais.

Marcante em vários momentos do país, usada para que os milhares de indígenas que padeceram em mais de 2 séculos da exploração espanhola das minas de Potosí conseguisem trabalhar por dias dentro das minas, até hoje importante para suportar a fome, o trabalho exessivo e até mesmo para uma leve dor de cabeça causada pela altitude, pois comprovadamente a folha de coca é benefica, além do significado sagrado que a Hoja de Coca tem, pois a mesma foi um presente da Pachamama, deusa dos Incas, Mãe Terra, que concebeu a folha de coca aos povos do alti-plana, folha essa, sagrada.

A folha de coca é completamente diferente da Pasta Base da Cocaína, são coisas completamente diferentes, a folha é um chá do povo boliviano, consumida como o café para os brasileiros; os Estados Unidos no entanto com seus governos locais por tanto tempo na América Latina e na Bolívia, que assassinaram lá atraz o Che e sempre saquearam as riquezas naturais da Bolívia, fazerem da Bolívia que é um país tão rico em diversidades minerais e naturais ter o povo mais pobre da América do Sul, estes EUA que sempre tiveram até a eleição de Evo em 2005 influência direta nas decisões do país, nomeando os ministros e os próprios presidentes, preferiu investir pelo baixo custo que ao mesmo tempo dava poder economico e força militar que sempre sustentou esses governos das elites locais, financiar des da década de 80 a guerra para erradicar a folha de Coca nos países produtores da folha, como Colômbia, Peru e Bolívia do que combater o seu tráfico e consumo internos, eis a Guerra da Coca.

Tentar erradicar a folha de coca para o povo boliviano foi uma insanidade tão grande quanto seria tentar erradicar o café para os brasileiros, sem levar em conta o sentido sagrado, medicinal e cultural da folha para os bolivianos, tal insanidade, depois do povo boliviano ter vencido diversas guerras entre 2000 a 2005, como a Guerra da Água e a Guerra do Gás contra a dominação extrangeira, a vitória da Guerra da Coca, vencida depois de muitas lutas e muitas mortes, foi expressa pelo povo nas urnas, dando pela primeira vez na história do país uma vitória por maioria absoluta a um presidente,  primeiro presidente indígena, o povo se elegendo para transformar a realidade.

O documentário é uma oportunidade única para conhecer-se um pouco da Bolívia e seu povo, um pouco da sua história recente e de quem é e o que materializa Evo Morales.  O documentário nos moldes do Entreatos de João Moreira Salles - 2004, que filmou a campanha presidêncial de Lula no Brasil, se diferencia por ser uma filmagem sem recursos e retratar uma campanha pobre e simples, ao mesmo tempo em que traz a visão dos cocaleros, campesinos e toda a euforia do clima do país com a  pespectiva da próximidade da vitória dos vencidos. Além de Evo, a lider sindical Leonilda Zuritam, co-protagoniza o documentário!

Sinta a Bolívia e seu povo, sinta um pouco dos momentos que antecederam o início simbolíco da Revolução  em curso, dos Povos Originários da Bolívia!

Filme com legenda em espanhol, da para entender bem escutando e lendo, ainda não achei com legenda em português, asism que achar adiciono nesta postagem:





Link do sítio do filme - http://www.cocalerofilm.com


Sinta e difunda,
Beijus,
Diogo

A você Presente!

A Vida


A vida são deveres, que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida...

Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado..
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava
o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca
dourada e inútil das horas...
Seguraria o meu amor, que está a muito à minha frente, e diria
EU TE AMO...
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido
à falta de tempo.

Não deixe de ter alguém ao seu lado
por puro medo de ser feliz.

A única falta que terás será desse tempo que infelizmente...
não voltará mais.


Quem Sabe um Dia

Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois 




Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


Mário Quintana
falando por nosotros Ma Chérie
Beijus - Diogo


Argentina - Memorias del Saqueo

Olá, para este fim de semana de feriadão abrindo novembro gostaria de recomendar para todos e todas que tenham interesse em saber um pouco da história recente da Argentina, seu povo e suas lutas,  as privatizações dos recursos naturais e de todo o estado, ver  o quanto nossas histórias são parecidas e o quanto os processos e mecânismos de exploração operam simultaneamente como uma onda. 

Enquanto a Argentina era considerada o celeiro do mundo  seu povo passava cada vez mais fome, mais de 20% de desempregados, em uma população de 32 milhões de Argentinos no final da década de 90 e inicio dos anos 2000 com 18 milhões de pobres e 8 milhões de famintos, chegando em 2004 com 51% da população abaixo do nível de pobreza. Um país que em anos anteriores chegou a ser considerado de primeiro mundo tornado um dos mais pobres do mundo em um curto período de tempo.

O documentário permite perceber o quanto a aplicação das recomendações norte americanas e do FMI geraram tanta pobreza generalizada e concentração de renda na mão de poucos, o quanto as privatizações saquearam as riquezas dos países colocando-as em mãos extrangeiras, como aqui no Brasil com Fernando Henrique Cardoso tocando privatizações como a da Vale do Rio Doce em 1997 e na Argentina o mesmo se passando em 99 com a privatização da YPF dentre todo um calendário de privatizações de todo o estado, de recursos minerais a fornecimento da água, o lema do Governo Menem número um era de que o estado não operasse nada mais pois tudo deveria ser privatizado. Ambas empresas que simbolizam o maior roubo da história de Brasil e Argentina aos recursos minerais e petrolíferos, foram dadas ao capital extrangeiro por um valor que correspondia em menos de 10% seus valores reais. 

O documentário traz uma analise precisa e lucida acerca do que viveu politicamente a Argentina dos anos 80 até 2004, descrevendo o silencioso genocídio social provocado pelas ditaduras e os seguidos governos neo-liberais, dando enfoque aos governos de Menem e De la Rua, que seguiram a risca um manual de privatizações e  implantaram uma mafiocracia jamais vista na argentina. Memoria del Saqueo é fundamental para entender a história política recente do nosso irmão país Argentina.

Assisti esse documentário pela primeira em dezembro de 2008 em Cordobá quando estava conhecendo a Argentina pela primeira vez, o amigo Vitor dono do hostel Joven que recomendo aos que conhecerem Cordoba e buscarem um lugar economico e com alta elevação cultural, onde me hospedei e passei o natal, Vitor é militante do movimento LGBT argentino e participou de vários protestos e lutas mostrados no documentário, me disse que tinha algo que eu deveria assistir para conhecer sobre seu país e as lutas do seu povo. Me choquei com o documentário, e me impressionei muito em ver o quanto a história de roubo e saque das riquezas do meu país são idênticas ao que se passou na Argentina, e se repetiu com a mesma intensidade devastadora na Bolívia e em praticamente todos os países da América Latina, quintal do imperialismo.

O famoso manual de Washington com suas ditaduras, liberalismos e "democracias" eleitas por pequenos grupos detentores do poder economico e das comunicações, se associando ao saque das riquezas dos países pelo capital extrangeiro! Entenda e sinta a Argentina!


As ruas cantam: "El pueblo no se vá!" - "El pueblo, unido, jamás sera vencido!" - "El pueblo ganó!"







Filme inteiro em espanhol - Parte 1 e Parte 2
estou buscando a versão para download com legenda em português mas está difícil de encontrar, assim que encontrar atualizo aqui.. no entanto recomendo tentar ver e ouvir em castelhano, é um espanhol bem claro, da para entender praticamente tudo, é só deixar o espanhol entrar nos ouvidos!


O Diretor Fernando Pino Solanas


NOTA DE INTENCION:
La tragedia que nos tocó vivir con el derrumbe del gobierno liberal de De la Rúa, me impulsaron a volver a mis inicios en el cine, hace más de 40 años, cuando la búsqueda de una identidad política y cinematográfica y la resistencia ala dictadura, me llevaron a filmar “La Hora de los Hornos”. Las circunstancias han cambiado y para mal: ¿Cómo fue posible que en el “granero del mundo” se padeciera hambre? El país había sido devastado por un nuevo tipo de agresión, silenciosa y sistemática, que dejaba más muertos que los del terrorismo de Estado y la guerra de Malvinas. En nombre de la globalización y el libre comercio, las recetas económicas de los organismos internacionales terminaron en el genocidio social y el vaciamiento financiero del país. La responsabilidad de los gobiernos de Menem y De la Rúa no exime al FMI, al Banco Mundial ni a sus países mandantes. Buscando beneficios extraordinarios nos impusieron planes neoracistas que suprimían derechos sociales adquiridos y condenaron a muerte por desnutrición, vejez prematura o enfermedades curables, a millones de personas. Eran crímenes de lesa humanidad en tiempos de paz.

Una vez más, la realidad me impuso recontextualizar las imágenes y componer un fresco vivo de lo que habíamos soportado durante las tres décadas que van de la dictadura de Videla a la rebelión popular del 19 y 20 de diciembre de 2001, que terminó con el gobierno de la Alianza. “Memoria del Saqueo” es mi manera de contribuir al debate que en Argentina y el mundo se está desarrollando con la certeza que frente a la globalización deshumanizada, “otro mundo es posible”.
Fernando E. Solanas

CARTA A LOS ESPECTADORES:
Cientos de veces me he preguntado cómo es posible que en un país tan rico la pobreza y el hambre alcanzara tal magnitud? ¿Qué sucedió con las promesas de modernidad, trabajo y bienestar que pregonaran políticos, empresarios, economistas iluminados y sus comunicadores mediáticos, si jamás el país conoció estos aberrantes niveles de desocupación e indigencia? ¿Cómo puede entenderse la enajenación del patrimonio público para pagar la deuda, si el endeudamiento se multiplicó varias veces comprometiendo el futuro por varias generaciones? ¿Cómo fue posible en democracia tanta burla al mandato del voto , tanta degradación de las instituciones republicanas, tanta sumisión a los poderes externos, tanta impunidad, corrupción y pérdida de derechos sociales?
Responder a los interrogantes que dejó la catástrofe social o repasar los capítulos bochornosos de la historia reciente, sería imposible en los limitados márgenes de una película: hacen falta muchas más, junto a investigaciones, debates y estudios para dar cuenta de la magnitud de esa catástrofe.

Esta película nació para aportar a la memoria contra el olvido, reconstruir la historia de una de las etapas más graves de la Argentina para incitar a denunciar las causas que provocaron el vaciamiento económico y el genocidio social. "Memoria del saqueo" es también un cine libre y creativo realizado en los inciertos meses de 2002 , cuando no existían certezas sobre el futuro político del país. A treinta y cinco años de "La Hora de los Hornos", he querido retomar la historia desde las palabras y gestos de sus protagonistas y recuperar las imágenes en su contexto. Procesos e imágenes que con sus rasgos propios también han golpeado a otros países hermanos. Es una manera de contribuir a la tarea plural de una refundación democrática de la Argentina y al debate que en el mundo se desarrolla frente a la globalización deshumanizada con la certeza de que "otro mundo es posible".
Fernando Solanas / Marzo 2004

Informações...
Ano de Lançamento: 2003
Origem: Suiça, França, Argentina
Duração: 114 Minutos
Gênero: Documentário
Idioma: Espanhol
Direção: Pino Solanas

Não deixe de assistir e difundir!
Beijus,
Diogo